domingo, fevereiro 19, 2006

cinzas



Abraço as cinzas
Foges-me, esvais-te no meu corpo
Aperto-te ainda mais.
Consciente perco-te.
Não fico mais, não espero mais,
Não te dei espaço.
Esperei as cinzas…
Recuo no tempo
Já não te sinto.
Vejo-me cansada de me dar
Exausta de… nada.
Arrefeci os sentimentos
Deixei que se apagassem,
Lentamente, sem dor.
Restam as cinzas… do nada.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

mesmo que cinzas...
busca-as. recupera-as,recua, mas apanha-as.
nunca, por nunca te canses de te dar... sobretudo nunca deixes que os sentimentos arrefeçam em ti.
VIVE

9:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu aconselho-te que as deites ao rio...ao sabor da corrente...e... deixá-las ir, saltitando em cristais de espuma... de água talvez pouco cristalina.

10:07 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

é só para dizer...
obrigado pela força e é com IMENSA alegria que desejo uma muito boa noite

10:48 da tarde  
Blogger Pharaoh said...

sim, realmente a ausência estabeleçe com a presença esse tipo de ambiguidade, como se de cinzas e adubo se tratassem.
como ponto comum, talvez a certeza de que já não seremos o ontem, e os amanhãs esses, não mais serão que a consciente formalização dos presentes que construímos, umas vezes num sorriso, outras numa lágrima, mas sempre e sempre em todos os dias da nossa vida.

é difiçil comentar um texto assim, pautado pela ausência e pela consternação ou constatação desta, mas se o faço, que seja com o intuito de realçar um aspecto fundamental,,, é que o nada é sempre figurativo,,, se não o for, será então sempre construtivo,,, :))



beijinhos e um td de bom para ti

12:52 da manhã  
Blogger Å®t Øf £övë said...

Imensa,
O amor é um mistério que se pode solidificar numa relação quase perfeita ou evaporar-se com o tempo e a distância.
Bom fds.
Bjs.

12:36 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

é triste deixar cair os sentimentos na fogueira se for para de lá sairem cinzas... ora entao um grande bem haja

11:56 da tarde  

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