sexta-feira, janeiro 13, 2006

espirito



Mediante o mimetismo que é pedido
Só posso render-me à evidência representativa
Deixando o meu espírito solto, para que percorra
A ponta de carvão, sentindo o caminho árduo do terreno
Cuidadosamente selvagem para que eu possa desbastar
Esta floresta sem sol onde as trevas predominam sem cessar.
É o abrir dum abismo de luz onde lentamente nos deixamos dominar
Pela frieza convertendo-a a indiferença.

1 Comments:

Blogger Pharaoh said...

olá! bem verdade que ao mimetismo pedido e a toda a representação sociológica e condicionante que daí advém, a indiferença será certamente a resposta mais imediata... mas, não restará sempre um pouco de nós, que pede e exige ser um muito mais que tudo isso,,, talvez por isso exista sempre um cantinho no nosso ser, seja ele espirito ou alma, que mereçe ser por nós cuidado e mimado, no sentido de fazermos florescer emoções e sentimentos que de tão nossos que são, a nós no preencher e no seu aninhar nos fazem concretizar e entender o que um dia fomos, o que somos e no fundo o que desejamos um dia ser,,, por isso é tão dificil percorrermos os caminhos que encerramos em nós, porque é nessa dificuldade que transformamos e desbravamos o tudo que somos no entender do descobrir o tudo que poderemos ser,,, não há lugar para a indiferença, quando não somos indiferentes,,,:) gostei bastante de aqui estar neste teu espaço, e espero poder voltar mais vezes, é claro se o permitires,,, beijos e um tudo de bom para ti*

2:17 da manhã  

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