gotas
Elas teimavam sempre em cair
Talvez fosse culpa da força da gravidade
Não se conformavam com a sua queda
A sua natureza tornava-as assim,
Caíam sempre que se lembravam.
Esperava-lhes o CÉU.
Então deixavam-se cair,
Pura e simplesmente suicidavam-se
Na ânsia de alcançar a sua plenitude
O seu ZEN.
Ora um suicídio tímido,
Começam uma por uma
A manchar o nosso caminho,
Ou um suicídio colectivo,
Esborrachando-se sobre nós,
Sem dó nem piedade,
Tornando-se numa verdadeira
TORRENTE.
Todo isto com um objectivo
Atingir…
O quê?
Nós?!
Não.
O CÉU!!!
6 Comments:
Bonita imagem, sublime texto. E porque não dizê-lo: não serão as gotas um pedaço de céu? Bom resto de semana.
Imensa,
Quem por vezes não gostaria de atingir o céu, ou de se sentir nele?
Gostei do que escreveste.
Bjo.
Imensamente... o céu.
Um beijo
Daniel
Inspirador...
como eu gosto.............
A minha vivência nos trópicos secos levaram-me a considerar cada gota de chuva um cristalino milagre.
Más há outros milagres... como por exemplo encontrar textos desta qualidade. Que a chuva e o sol te inspirem sempre, sempre.
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