terça-feira, outubro 31, 2006

gotas



Elas teimavam sempre em cair
Talvez fosse culpa da força da gravidade
Não se conformavam com a sua queda
A sua natureza tornava-as assim,
Caíam sempre que se lembravam.
Esperava-lhes o CÉU.
Então deixavam-se cair,
Pura e simplesmente suicidavam-se
Na ânsia de alcançar a sua plenitude
O seu ZEN.
Ora um suicídio tímido,
Começam uma por uma
A manchar o nosso caminho,
Ou um suicídio colectivo,
Esborrachando-se sobre nós,
Sem dó nem piedade,
Tornando-se numa verdadeira
TORRENTE.
Todo isto com um objectivo
Atingir…
O quê?
Nós?!
Não.
O CÉU!!!

6 Comments:

Blogger GUIA DO APOSTADOR said...

Bonita imagem, sublime texto. E porque não dizê-lo: não serão as gotas um pedaço de céu? Bom resto de semana.

12:23 da tarde  
Blogger Å®t Øf £övë said...

Imensa,
Quem por vezes não gostaria de atingir o céu, ou de se sentir nele?
Gostei do que escreveste.
Bjo.

11:17 da tarde  
Blogger Daniel Aladiah said...

Imensamente... o céu.
Um beijo
Daniel

3:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Inspirador...

12:39 da manhã  
Blogger muitoatento said...

como eu gosto.............

5:03 da tarde  
Blogger Pinguim da Neve said...

A minha vivência nos trópicos secos levaram-me a considerar cada gota de chuva um cristalino milagre.
Más há outros milagres... como por exemplo encontrar textos desta qualidade. Que a chuva e o sol te inspirem sempre, sempre.

7:04 da tarde  

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