gotas
Elas teimavam sempre em cair
Talvez fosse culpa da força da gravidade
Não se conformavam com a sua queda
A sua natureza tornava-as assim,
Caíam sempre que se lembravam.
Esperava-lhes o CÉU.
Então deixavam-se cair,
Pura e simplesmente suicidavam-se
Na ânsia de alcançar a sua plenitude
O seu ZEN.
Ora um suicídio tímido,
Começam uma por uma
A manchar o nosso caminho,
Ou um suicídio colectivo,
Esborrachando-se sobre nós,
Sem dó nem piedade,
Tornando-se numa verdadeira
TORRENTE.
Todo isto com um objectivo
Atingir…
O quê?
Nós?!
Não.
O CÉU!!!