terça-feira, novembro 29, 2005

último acto



É o fim. É o correr do pano.
Finalmente tive a percepção da morte.
No fim entrego-me ao vento.

Já vivi o suficiente, por isso tenho de morrer.
Mas não morro sem te tirar das trevas
Mostrando-te como foi, revelando-te a minha fúria.
Só te posso dizer que o teu crime foi premeditado.
Odeio-te

Ainda sinto na boca teu gosto
Foi aí que senti que:
- Odeio-te
- Repudio-te
- Desprezo-te
- Desejo-te
- Mato-te
- Amo-te
- Ignoro-te
Tanta incoerência na minha coerência!

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sem me conheceres falaste por mim !

11:06 da tarde  

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