quarta-feira, novembro 02, 2005

sem sentido


Acabou. Posso ao menos concebe-lo na mente!
E embora com toda ansiedade e sinceridade
Não haja disso possibilidade.
Não, não quero mais ilusões
Quero e hei-de viver em liberdade.
Que te importa espreitar-me a vida?
Que te importa os anos que já vivi?
Serei sempre tua. Na hora da partida
O meu corpo é inteiramente para ti

Descansa morte que não vou embora
Sem te chamar para junto de mim…
Por toda a parte onde tenho passado.
Quero conquistar de alguém o seu amor
Antes de seguir-te de braço dado!

E sentir esta louca paixão sentida.
Vejo em ti suprema ambição duma vida inteira.

Vejo em ti um deus do passado
Vejo em ti um vulto de encantar
Vejo em ti o homem do meu pecado
Vejo em ti a razão do meu arfar…

Vejo em ti a sombra do meu desejo
Vejo em ti a ilusão do meu sonho
Vejo em ti o homem como eu o vejo
Vejo em ti a verdade de andar risonho.

Vejo em ti aquele que nunca mente
Vejo em ti como foste antigamente
Vejo em ti o valor de uma ilusão

Vejo em ti o mais belo deste mundo
Vejo em ti como o amor é profundo
Vejo em ti a razão de uma paixão.
Escreva!
Escreva!